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JIU JITSU CONTRA BULLYING

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Bullying nas escolas: veja como o Jiu-Jitsu ‘combate’ o problema e contribui na formação do caráter das crianças

(Professor Neto da Alliance Flavio Junqueira – Piracicaba)

“Jiu-Jitsu atua como fator importante na formação do caráter das crianças de hoje “

Alunos agressivos sempre existirão, assim como os alunos com baixa autoestima que permitem que estas agressões façam mal às suas vidas. A diferença hoje é que a sociedade entende que este tipo de brincadeira de mau gosto transcende os limites do aceitável.

Não é de hoje que o mundo presencia consequências drásticas nas escolas por conta do bullying. Seja no Brasil ou fora do nosso país, crianças armadas, saturadas por estarem sofrendo caladas, matam colegas de classe e tornam-se verdadeiras armas porque não tem apoio psicológico, da família e de uma rede de amigos que sustentam e dão força contra arbitrariedades e violências de ordem física e até mesmo psicológicas.

Por sua vez, o agressor que comete bullying, que também precisa de atenção especial, é tido apenas como o malfeitor e, sem uma condução ao caminho correto, continua cometendo deslizes que podem se tornar cada vez mais graves conforme o seu desenvolvimento e crescimento. Quando não há um acompanhamento desta criança, a tendência é que se torne um adulto sem valores e sem respeito ao próximo.

Dentro deste contexto, como as artes marciais, o Jiu-Jitsu, pode trabalhar estes fatores a fim de que o bullying seja minimizado nas escolas e, por conseguinte, entre as crianças?

Para o mestre Fabio Soró, o Jiu-Jitsu é um agente transformador e esta mudança acontece de forma natural. Muito embora algumas pessoas ainda acreditem que as artes marciais sejam violentas, dentro do dojô, uma criança encontra o equilíbrio que ela precisa no dia.

“Com o tempo, quem é agressivo deixa de precisar agredir para mostrar superioridade, e o que tem mais baixa autoestima consegue se impor com mais firmeza, dando-se o crédito devido e reconhecendo as suas qualidades”, ressaltou o professor da Team Nogueira.

Jiu-Jitsu ensina valores morais

Ainda segundo o mestre Soró, quem usa as artes marciais para agredir, certamente não aprendeu o que o Jiu-Jitsu ensina como filosofia, a disciplina em todos os aspectos da vida.

“Ainda não temos a cultura de introduzir as artes marciais nas escolas aqui no Brasil. Mas, no dia que isso acontecer, eu tenho certeza que as questões que envolvem o bullying irão diminuir, pois o Jiu-Jitsu, por exemplo, modela o ser humano e mostra o caminho correto, sem ter que brigar para convencer. Nós ensinamos que a sua conquista vem do fruto do seu trabalho e este ensinamento fica gravado na alma da criança, e é assim que ela se torna um ser humano mais compreensivo e educado futuramente”, avaliou o mestre.

Aspectos psicológicos do bullying

De acordo com a psicóloga Elisângela de Fátima Drumond Viter, especialista em atendimento de crianças e adolescentes, os pais como principais educadores devem estar atentos a qualquer alteração do comportamento dos filhos em ambos os sentidos, ou seja, não apenas aos indícios dos que sofrem o bullying, mas também dos que o praticam.

No âmbito escolar, a criança que é vítima de bullying começa a apresentar desinteresse pela escola, baixo rendimento escolar, pede para faltar aulas. No que se refere à saúde física e emocional, pode afetar a autoestima, causar irritabilidade, agressividade, enurese noturna, sintomas psicossomáticos, transtornos psicológicos, depressão, entre outros.

“As artes marciais podem ajudar, sim. O esporte leva o atleta a se superar em cada atividade fortalecendo internamente sua determinação, autoconfiança, gerando uma maturidade emocional para lidar com a subjetividade da própria vida, além de aliviar a tensão do trauma pode facilitar e redefinir os estados estressores do trauma, amenizando assim a agressividade e levando crianças e adolescentes a se respeitarem”, afirmou ela.

O papel dos professores nas escolas

Bruno Cezar Pereira, professor da Escola Municipal Expedito Miguel, em Mesquita (RJ), teve a chance de perceber que as lutas podem combater o bullying durante evento que ocorreu na escola onde trabalha, o “Programa Mais Educação”, com atividades de artes marciais.

“Os alunos que participaram demonstraram melhora no foco, atenção e disciplina, porém, só foi percebido quando tiveram professores empenhados em orientar cidadãos, além de atletas. Nosso papel é orientar o aluno para resolver conflitos de maneiras mais produtivas que a violência e o apoio da família é fundamental nestes casos para que possamos compreender o comportamento do aluno e nortear nosso trabalho”, ressaltou Bruno.

O papel dos pais dentro de casa

“Na verdade, os pais devem estar sempre atentos ao comportamento dos filhos, mantendo um diálogo franco e aberto para que a criança confie cada vez mais neles, podendo se abrir e levar ao conhecimento dos pais qualquer prática inadequada dentro do colégio ou em qualquer outro ambiente. O comprometimento dos pais no desenvolvimento da criança através da participação e acompanhamento da vida acadêmica e social é fator crucial para o sucesso no combate ao bullying e construção de jovens mais humanos e comprometidos com a construção de um mundo melhor”, afirmou a psicóloga Elisângela de Fátima.

Jiu-Jistu como agente transformador

“Estamos falando de um processo muito natural que ocorre desde o primeiro dia em que uma criança pisa no dojo. A força interior que o Jiu-Jistu proporciona para quem inicia a arte marcial é intensa e é de responsabilidade total do mestre. Se o mestre alimentar a agressividade, teremos uma criança formada para provocar o mal. Mas, se o mestre alimenta a calma, a paciência, a compreensão, a disciplina, a perseverança, a honestidade, entre outros fatores, nós temos um cidadão completo que vai fazer a diferença positivamente por onde passar”, explicou o mestre Soró, da Team Nogueira, sinalizando a importância de procurar uma escola de arte marcial séria, com visões humanas e com metodologia que busca este elo, afinal de contas, o mestre é a ponte com o sagrado dentro do tatame, onde a criança começa a aprender o respeito a partir desta relação.

O lugar certo para os pais matricularem os seus filhos é em uma academia que tem uma proposta que vai fazer com que o aluno enxergue que o mérito está no esforço e não na vitória e que toda luta deve ser em conta a um interesse maior, uma causa coletiva. Uma escola de artes marciais séria deve mostrar os caminhos e modelos de virtudes que vão transformar a criança em adultos capazes de promover a união e a paz aonde forem.

Fonte: https://tatame.com.br/2017/11/11/bullying-nas-escolas-veja-como-o-jiu-jitsu-combate-o-problema-e-contribui-na-formacao-do-carater-de-criancas/

 

 

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Flávio Junqueira

Nascido em 1990 em Piracicaba - SP, iniciou sua carreira no Jiu-Jítsu aos 14 anos com o professor Alessandro Bandeira. Aos 21 anos, após conquistar alguns títulos nacionais e internacionais nas faixas azul e roxa, se tornou instrutor e começou a dar aulas.

Aos 23 anos anos mudou-se para São Paulo, para treinar na melhor escola de jiu-jítsu do mundo, a academia Alliance, comandada pelo “General” Fábio Gurgel, um dos maiores ícones do Jiu-jítsu no mundo.

Em 2016, entre dezenas de conquistas, obteve o título de campeão brasileiro de faixa marrom, e em 2017 obteve sua graduação a faixa preta, tornando-se o 101º faixa preta do Mestre Fabio Gurgel.

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